Ilhabela: a ilha charmosa do litoral norte de São Paulo [parte 2]

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Falamos sobre como foi o planejamento e agora vamos falar da viagem em si!

Primeiro dia – Praias do Sul

Como nós chegamos tarde da noite em Ilhabela, só fizemos check-in na acomodação e capotamos na cama. No dia seguinte, cedinho, já estávamos prontos para nossas aventuras no litoral sul. A Monalisa, da Guesthouse, deu várias dicas das praias, quais as mais bonitas, o que visitar, e nós fomos por ela.

Praia do Portinho

Primeira parada rápida, Praia do Perequê, seguido do Mirante do Piúva. É onde tem o letreiro de Ilhabela, parada obrigatória para fotos! Depois paramos na praia do Portinho, bem pequenina e charmosinha, com um serviço de bar no local. De lá, seguimos para a cachoeira Três Tombos, na entrada da praia da Feiticeira. Não tem placa nenhuma para acessar essa cachoeira, fomos pedindo informação pelo caminho (duas ruas antes da guarita policial), e ela fica dentro de um condomínio.

A cachoeira é tranquila, são três quedas e é possível visitar as três. Não tomamos banho em nenhuma, acredito que a primeira seja a mais propícia. Pós-cachu, fomos para a praia da Feiticeira, uma das mais bonitas na nossa opinião. Com pedras, uma cachoeira artificial e areia bem grossa, ela tem uma faixa boa para relaxar, apesar de não ter nenhum serviço.

De lá, seguimos mais para sul e fomos até a praia São Pedro, onde tem umas piscinas secretas. Ali o acesso é um pouco mais complicado (obrigada, rolê), passa por uma pequena trilha, pedras, até chegar na piscina. Começamos a voltar dali, e paramos na praia do Veloso para mais uma piscininha secreta.

Ali também tem outra cachoeira, a do Paquetá. Você sobe, sobe, sobe. Para o carro. Aí sobe, sobe, sobe mais. São quatro níveis de cachoeira: a primeira, após 20 minutos de caminhada. É possível cruzá-la e seguir a trilha. Essa foi a indicação do local onde paramos o carro, mas acreditamos que dê para continuar a subida pelo mesmo lado. Na segunda parada, dá para entrar para banho, mas pelo lado que estávamos não conseguimos acessar.

Cachoeira Paquetá

Na terceira, tem uma bordinha pequenina e, na última, forma uma borda infinita. Para chegar até lá tem chão, viu… trilha, mosquitos, cactos, pedras. Mas a vista compensa: dá para ver as quedas e, ao fundo, o marzão!

Confesso que dali eu fiquei cansadona. Sol, trilha, morros… Foi quando a fome começou a bater, por volta das 16h. Fizemos uma parada rápida na praia do Julião e tocamos em direção ao restaurante indicado pela nossa anfitriã, o Pimenta de Cheiro. O restaurante, que tem vista para o mar, serve pratos executivos a R$32 e nós dividimos um deles (risoto de legumes com camarão) bem tranquilamente. O ambiente foi perfeito para uma boa refeição e um pôr do sol lindo.

Para fechar o dia, sorvetinho na Ice by Nice, que fica noShopping Ardhentia, quase em frente ao restaurante. Duas bolas, R$16, sabores escolhidos pão de mel e doce de leite trufado. De quebra, ganhamos mais uma bola de capuccino.

Segundo dia – Praias do Norte

Mais um dia de sol forte na ilha! Após o café da manhã, puxamos carro em direção às praias do litoral norte. A ideia era ir até a última com acesso de carro e, na volta, ir parando nas melhores. Fomos até a praia do Jabaquara (após pegar uns 8 kms de estrada de chão). É literalmente no meio do mato! Uma pena que não conseguimos descer até a praia (que parecia linda), pois o último acesso de carro dava em um estacionamento que cobrava R$30! Achamos uma exploração! Li em alguns blogs que existe uma entrada pública de carro, mas não a encontramos e ficamos bem frustrados.

Praia da Pacuiba

Seguimos rumo só com fotos à distância do Jabaquara até nossa próxima parada, a praia do Pacuíba. “Uma pequena trilha em pedras dá acesso à praia”… Confere. Após nosso dia anterior de trilhas e morros eu falei que não queria andar muito, mas não teve jeito: lá vamos nós na trilha para a praia. Entre um borrachudo e outro, apareceu um cachorro grande, preto, de coleira, correndo que nem doido! Ele queria brincar! Correr junto na pequena trilha de pedras, água, folhas e mosquitos. Chegamos na praia e a brincadeira do negão ficou mais perigosa, ele começou a morder o Vini! Demos uns gritos nele e o espantamos, mas confesso que eu só queria sair dali logo antes que o doido voltasse.

Estava achando o que o dia não ia dar boa até a nossa próxima parada: praia do Pinto! Senhor, que lugar belo. Dá para ir de uma ponta a outra pela areia, do Pinto até a Ponta Azeda. A praia é calma, com pedras que formam piscinas naturais, uma água cristalina que dá para ver peixinhos e um pier onde tartarugas passeiam.

Praia do Viana

Após um tempo no Pinto, continuamos a volta com paradas rápidas na Siriuba e Viana, praias pequenas, com faixa de areia minúscula. Paramos para o almoço, dessa vez um pouco mais cedo, por volta das 13h, no restaurante Cheiro Verde, que fica na Vila. Mesmo esquema do dia anterior, um prato executivo serviu perfeitamente para nós dois.

Voltamos para nossa guesthouse e nos arrumamos para puxar o barco! O que achamos da experiência? Excelente! A ilha tem estrutura, serviços e os preços não são tão salgados quanto imaginamos. As praias são belas, abuse do repelente e dê preferência para os dias de semana ou fora da temporada. A impressão é de que Ilhabela, quando ferve, pode ficar intransitável, coisa que a gente não curte muito.

Veja mais sobre o planejamento da viagem aqui. Quer ver mais fotos? Acesse o Instagram @bomdedica e veja nos destaques do stories!

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