Conversar com todos é como falar com ninguém

 Em Produção de conteúdo

A maior parte dos produtos e serviços não se destina a todas as pessoas. Lançamentos e coleções normalmente têm audiências definidas: pode ser o universo feminino, as características masculinas, o interesse infantil ou voltado à terceira idade. Por mais que alguns clientes fujam dos critérios especificados (gênero, faixa etária, classe social, hobbys, entre outros padrões de análise), a estratégia de lançamento e a venda de produtos é voltada a perfis. E, no marketing de conteúdo, essa regra também se aplica.

Não por acaso, propagandas e estratégias de marketing estão perfeitamente alinhadas ao planejamento traçado em relação ao público-alvo. Em geral, quanto mais segmentado, mais certeiro será o tiro. E a grande questão é: se toda a estratégia de marketing é segmentada, por que não o conteúdo? Pode parecer paradoxal, mas conversar com todos ao mesmo tempo pode ser igual a falar com ninguém. Alguns questionamentos devem ser feitos em busca de resultados mais assertivos no marketing de conteúdo:

– Quem é a audiência de seu conteúdo? Que tipo de público vai ser atingido com esse conteúdo?
– Por que você está fazendo isso? (está buscando divulgação, expandir o relacionamento com os clientes, despertar uma necessidade)?
– De que forma o seu conteúdo está tornando a vida do seu público-alvo melhor ou mais simples? Suas informações são válidas a ele?

A importância da segmentação

Normalmente, para que as perguntas acima sejam respondidas de forma eficiente, é preciso segmentar. Ao se adotar essa estratégia, é possível se aproximar mais do cliente, prospect ou lead, criando personas.

Ao desenvolver algo especificamente voltado a esse perfil, facilita-se um dos objetivos do marketing de conteúdo: a construção de um relacionamento e a fidelização do público. Perceba: mesmo em um mailing segmentado, é possível ser ainda mais assertivo. Enquanto um coordenador ou diretor de determinada área espera por um tipo de conteúdo, seus analistas têm visão diferente.

Torne-se indispensável

Para se atingir o objetivo esperado, é preciso se tornar relevante. No marketing de conteúdo, preconiza-se o fornecimento de informações importantes e que possam auxiliar o seu público-alvo na área esperada, seja a prestação de serviço, guias ou e-books voltados a determinado tipo de público. Portanto, o investimento em marketing de conteúdo, por mais que auxilie nos negócios e vendas, não deve ser mensurado pelo resultado financeiro, já que lida com aspectos intangíveis, como credibilidade, fidelidade e a construção do relacionamento com o público.

E é possível ir além: pequenas peças de conteúdo podem ser importantes no resultado final de uma empresa. Exemplo visto na prática: vamos supor que os representantes comerciais de uma companhia não conseguem compreender os benefícios e vantagens do novo smartphone lançado. Por mais que se espalhe diversos profissionais pelas lojas especializadas, eles vão conseguir convencer os clientes sem a informação adequada em um formato pensado para eles?

O marketing de conteúdo não precisa ser voltado somente aos públicos externos e pode auxiliar em diversas etapas e momentos de uma empresa, como a construção de um guia que mostre vantagens desse smartphone sobre a concorrência.

Orçamento baixo para marketing de conteúdo?

Em geral, as micro e pequenas empresas não estão aptas a abraçar todos os tipos de públicos — e, em períodos de crise, qualquer possibilidade de salvar orçamento deve ser levada em conta. Se for necessário, foque nas pessoas as quais seu produto ou serviço se destina e, aos poucos, comece a segmentar.

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