Revistas customizadas e a comunicação corporativa
Mercado de impressos realmente está por um fio? Não para o conteúdo editorial!
Fala-se por aí que o mercado de impressos está por um fio, não é mesmo? Vemos recentemente crises afetando os grandes players do jornalismo no Brasil, como a Editora Abril, e os jornais impressos enfrentam grande dificuldade para implantar modelo de negócio conciliado com o conteúdo digital. Em termos de marketing de conteúdo ou comunicação corporativa, há questão maior por trás desse raciocínio: as revistas customizadas também devem ser descartadas em função desse movimento?
Nos últimos anos, a produção de conteúdo digital ganhou forte impacto para as empresas por, pelo menos, dois grandes motivos: (1) praticamente todo mundo está na internet, especialmente nos mercados mais desenvolvidos — ou seja, no Brasil, o “conteúdo offline” não pode e nem deve ser esquecido; (2) há diversas métricas para medir, de fato, os resultados das campanhas online, seja por meio de um site, das redes sociais, e-mail marketing, entre outras ferramentas.
Contudo, há diversas estratégias para se fisgar e, mais importante, fidelizar um consumidor/fornecedor. E, dentro de uma estratégia ampla de marketing de conteúdo, as revistas customizadas aparecem como excelente opção.
4 fatores para ponderar
1. Há pesquisas que estimam que um consumidor passa, em média, 25 minutos com uma revista customizada. Ok, vamos supor que este número esteja elevadíssimo e vamos reduzi-lo pela metade. Com qual outra mídia você consegue reter a atenção de alguém por mais de 10 minutos? Apenas como comparativo, seguem alguns dados:
Anúncio online — 5 segundos
Anúncio impresso — 8 segundos
Anúncio em rádio — 20 segundos
Anúncio em TV — 30 segundos
2. Uma revista customizada pode ter um custo muito baixo para sua companhia, já que é possível torná-la economicamente sustentável ou exigindo uma manutenção mínima. Uma rede de supermercados, por exemplo, pode contar com anúncios de seus fornecedores, da própria gráfica.
3. Em última análise, a produção de conteúdo objetiva fidelizar os clientes à marca, gerando conteúdo de interesse e relevante. Algumas pesquisas da Association of Publishing Agencies, dos Estados Unidos, afirma que a lealdade dos consumidores cresce cerca de 30% em função do conteúdo editorial pensado e planejado para o seu tipo de público.
4. Nem sempre seu público-alvo será, necessariamente, o cliente final. Há diversos tipos de relações em uma empresa e um conteúdo editorial pode se tornar a ponte com fornecedores que não conhecem sua empresa ou mesmo a solução em uma relação com a comunidade local, pensando a comunicação corporativa em um espectro mais amplo.
Alguns números para pensar
— Revistas customizadas aumentam em 32% a lealdade à marca.
— A imagem corporativa tem melhora aproximada de 9% com um bom conteúdo editorial.
— 44% das pessoas têm ação positiva após interagir com a marca por meio da revista: 62% visitam uma loja; 51% compram um novo produto; 47% usam um voucher; 21% fazem recomendações aos amigos.
E você, o que está esperando para começar a produzir o seu conteúdo?