Como economizar em viagens

 Em Nômades digitais

Está pensando em viajar? Veja como economizar em viagens, com planejamento e sem deixar de se divertir. Afinal, diversão é o que importa!

É difícil conhecer alguém que não goste de viajar. E podemos adaptar o ditado “a melhor parte da viagem é o caminho”para este planejamento. Saber onde vai ficar, por quanto tempo, quais são as recomendações dos guias locais, dicas de passeios, entre outros pontos, é um atrativo tão grande para muitas pessoas (como nós)  quanto a viagem em si.

A internet permite que se conheça o mundo gastando menos e tendo experiências locais, deixando de visitar os municípios apenas naquelas “bolhas” desenhadas para o turismo. Cada viajante tem o seu perfil específico, e o nosso é justamente o de tentar reproduzir a forma como as pessoas vivem e, dentro do possível, gastando menos dinheiro possível. Veja algumas dicas de como economizar em viagens:

  1. Passagens aéreas

O primeiro passo está em encontrar passagens aéreas. A dica é simples e não tem segredo: use os sites especializados, como Decolar.com, Bookingou Google Flights, mas não necessariamente compre neles. É importante simular alguns dias de saída e de retorno, já que pode existir uma variação considerável.

Ao encontrar uma passagem dentro do valor desejado, é possível achá-la direto, sem as taxas, no próprio site da companhia. Entretanto, essa não é uma certeza, visto que algumas passagens estão somente nestes sites. Portanto, exceto se você tiver preferência por alguma companhia aérea, esses mecanismos de busca são excelentes.

  1. Pontos de partida e bagagem

Pensando em uma viagem internacional, se você não é de São Paulo, Rio de Janeiro ou Brasília, há a necessidade de adicionar um trecho interno em seu percurso. Faça as contas: transporte, despacho de bagagens, conforto, entre outros pontos, podem tornar a sua viagem mais cansativa do que comprar todos os percursos na mesma viagem.

Se você pretende viajar de avião para mais de um destino, vale uma simulação incluindo todos os locais. O motivo? Fora do Brasil – e agora no país – é comum o pagamento por bagagem despachada, e, quando se faz a compra toda de uma vez, é possível fugir desta taxa.

  1. Onde ficar?

Assim como o Uber afetou diretamente o setor de transportes, o Airbnb  obteve o mesmo resultado com a hotelaria. É possível encontrar casas/apartamentos inteiros, quartos com banheiro individuais ou compartilhados em locais próximos dos meios de transporte ou dos principais pontos turísticos por valores bem mais atrativos. O Booking também oferece opções bastante convenientes de locais para ficar.

Pelo Airbnb, você só recebe o endereço exato após concluir a compra, mas é possível checar as recomendações dos usuários relativas à limpeza, localização, precisão (se o local é semelhante ao que as fotos mostram), comunicação, valor e check-in. Em muitos locais, os proprietários oferecem benefícios como café da manhã, roupas de cama e banho, entre outras vantagens.

Hostels, Couchsurfing, entre outras possibilidades, oferecem hospedagens a valores ainda menores.

  1. Como se locomover?

Você necessariamente precisa locar um carro? Não é uma verdade em muitas cidades, onde o custo de estacionamento e o tempo perdido nos deslocamentos é compensado pelo excelente sistema de transporte público. Mas antes de sair fazendo a compra dos bilhetes, verifique no site da cidade, pois muitas oferecem cartões a preços fixos para se deslocar por períodos de um mês, semanas ou mesmo dias. Para quem tem pouco tempo ou visa economizar, pode ser extremamente vantajoso.

Nova Iorque, por exemplo, oferece pacotes diários ou de 7 dias para uso à vontade do metrô e ônibus – desde que haja um intervalo de 18 minutos entre cada passagem. Em Montreal, o custo do metrô mensal é muito mais interessante do que o uso diário.

Também fique de olho em serviços oferecidos em cada cidade: Vancouver, por exemplo, conta com uma frota de carros de aluguel, chamadas de Car2Go. Como o município vetou o Uber, você pode locar um carro, pagando pelo tempo de uso e estacionando, literalmente, em qualquer vaga da cidade sem pagar. O mesmo vale para o aluguel de bikes, disponível em várias cidades.

  1. Guias na internet

A internet é maravilhosa, especialmente nas viagens. Em blogs, relatos de turistas, em redes sociais, é possível conhecer locais e descobrir dicas que valem a pena para o viajante, como, por exemplo:

– Você não é obrigado a pagar a entrada do Museu de História Natural em Nova Iorque, mas uma contribuição que pode ser maior ou menor do que o valor.

– O passeio do Seattle Underground é conhecido como um “pega-turista”.

– Dias gratuitos para visitas de museus e locais turísticos.

– Divulgação de festivais e outros eventos que fogem da programação tradicional da cidade.

– No Brasil, você descobre alguns locais em que turistas são assaltados.

O Trip Advisor, Google Local Guides e buscas específicas no Google são fundamentais para se descobrir o que fazer e, sobretudo, o que se evitar nas cidades. A lista de recomendações vale também para restaurantes e pratos.

  1. Comer bem, mas sem exagerar

Para economizar, vamos comer fast food todos os dias? Não necessariamente. Vamos em restaurantes chiques diariamente? Não também. É possível comer bem, sem estragar a saúde e não afetar o bolso.

Uma dica é: descubra quais são os pratos e drinks locais que você gostaria de conhecer e inclua em sua lista de afazeres. Mas não há necessidade de comer nos restaurantes mais conhecidos, até porque nem sempre eles são os mais indicados.

Busque o equilíbrio entre os locais mais famosos e caros e pontos desconhecidos recomendados pelos locais.

  1. Estabeleça um limite de gastos

Uma das dicas para não extrapolar o orçamento é considerar um limite de gastos diário, semanal. Use uma planilha simples, aplicativo, um bloco, para marcar tudo o que sai, fazendo com que você tenha total controle do seu dinheiro. E saiba com o que gastar: tem hospedagem, alimentação, lembrança, compras, deslocamento…

  1. Evite usar o cartão de crédito

Ele é uma facilidade, desde que esteja liberado para o usointernacional. No entanto, uma de nossas dicas é usá-lo apenas em necessidades ou emergências. O motivo? O cartão de crédito tem uma fatura secreta, visto que a conversão acontece no fechamento do cartão – e você pode dar sorte, azar ou se planejar. Caso faça questão de usar o cartão, não esqueça de incluir 6,38% relativos ao Imposto sobre Operações de Crédito (IOF). A solução para o câmbio é levar dinheiro em mãos, reduzindo em 6% o seu custo.

  1. Compras e lembranças

Esse tema é complexo e muito pessoal. Nós costumamos adotaro seguinte raciocínio: não convertemos o dinheiro para experiências, como comidas e passeios, mas o fazemos na hora das compras. Por exemplo, viajar para os Estados Unidos com o dólar perto de R$ 4 torna cada compra mais complicada. Será que vale tanto a pena fazer as compras neste momento? Qual seria o preço no Brasil?

Em relação a lembranças, vale fazer uma lista de pessoas e estabelecer gastos máximos.

E aí, agora que aprendeu a como economizar em viagens, bora planejar a próxima? Conta pra gente o destino!

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